A terra parou para
ouvir
a voz em um silêncio
profundo
a lua brilhou mais
forte
para ofuscar o brilho
da morte
morte de uma estrela
morte de uma estrela
não sei se a mais
importante
mas uma das mais
brilhantes
o universo inteiro se
inclinou
em reverência se curvaram os súditos
em reverência se curvaram os súditos
que não ousavam seu
rosto mirar
erguendo suas vozes
entoavam hinos sem parar
entoavam hinos sem parar
cantando seu seu valor
sem interprete mal
interpretado
mas o show tem que
continuar
por isso, toda terra
entoai
porque a doce voz se calou
porque a doce voz se calou
canção igual nunca mais haverá
pois a estrela maior se
apagou
morreu o imortal, o
mais querido
incansável, intangível
incansável, intangível
mas não foi só ele
que morreu
morreu a irreverência,
a alegria,
calou-se a voz do mito
não era apenas um tipo
um gesto, um rosto, um
corpo sem alma
mas um ser humano que
se cala
assim como tantos mais
ou menos importantes
morreu como um herói
viveu como bandido
escondido por detrás
de uma capa
que ao retirá-la vimos
que a vida é bela
mas as vezes maltrata
não apenas o pobre mas
também o rico
ouviu-se apenas um
grito
de um pedido de socorro
nesse instante, toda
sua vida percorro
de agora até o tempo
de menino
lembrando que a vida em
um só golpe
ceifou a vida do rei do
pop
embora a vida chegue ao
fim
pra sempre irá viver
nos palcos da vida fez
dela seu maior espetáculo
sua luz outrora se
apagava
agora cada dia brilha
mais
o astro rei brilhou
mais forte
quando a luz se apagou
quando as cortinas se
fecharam
quando os olhos do
mundo choraram
quando as mãos
aplaudiram e flores depositaram
no caixão que o
levaram...
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