quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A Copa das Copas

Foi assim, com a benção de Deus, que se ouviu de um povo heroico, o brado retumbante, que ecoou de Itaquera às mais distantes ilhas do planeta Terra. De um lugar outrora remoto, ignorado, podemos até dizer desprezível, zona leste da capital do Estado de São Paulo, um bairro dormitório conhecido como Itaquera, pedra que dorme em Tupi-guarani, que o País gigante pela própria natureza, conseguiu, com o braço forte, abrir as cortinas da história, para escrever nos anais futebolísticos a Copa das Copas. Foi assim que a nossa presidente, desrespeitosamente ultrajada, denominou o evento como a Copa das Copas. O sol da liberdade, em raios fúlgidos de uma democracia inescrupulosa, sem limites de educação e moral, que alguns (minoria) fazem uso para expressarem total falta de caráter, embora partisse dos chamados “Vip's” brilhou no céu da Pátria nesse instante. Iluminados, milhões de corações simples, refletia um sorriso nos rostos das pessoas que estendiam as mãos amigas sem distinção de cor, raça ou qualquer tipo de discriminação, exceto, embora influenciados pelos “Vip's” insultassem, com desonra uma mulher, a nossa presidente.
Porém, a solidariedade estava nos braços que se abraçavam e nas vozes que entoavam o hino da vitória. Muito embora, a ansiedade, cautela e precaução fossem necessário, para que não despertasse um sentimento de medo, causado por boatos infundados, sobre ataques e atentados, tendo como autoria militantes ligados a uma facção criminosa, e excetuando o descontentamento de alguns com os gastos do evento, que extenuaram, em atitudes agressivas pelas ruas de algumas cidades suas indiferenças, tudo ocorreu em harmonia e em paz. O sonho intenso se tornou realidade. O mundo se confinou dentro de um estádio que nos encheu de honra e de orgulho em ser cidadão brasileiro. Diante dos olhos de dezenas de autoridades, políticos de todas as esferas governamentais, artistas mundialmente famosos, líderes mundiais, personalidades ilustres, puderam ver que nossa terra é muito mais garrida, que nossos lindos campos têm mais flores e nossos bosques mais amores.
Uma multidão de pessoas conhecidas, desconhecidas, estrangeiros dos mais longínquos lugares, brancos, negros, amarelos, doutos e indoutos, ricos e pobres, reis, súditos, príncipes e plebeus, de todas as línguas, povos, tribos e nações, se juntaram em uníssono a mais de 200 milhões de brasileiros em torno do maior espetáculo da terra. Unidos emanaram os mais belos, importantes e vitais sentimentos que deveriam acompanhar a humanidade em todas as circunstâncias: a fraternidade, a solidariedade e a irmandade. Somos um só. Esse é o slogan da Copa das Copas. E assim deveríamos ser, com ou sem Copa, pois, somos todos da mesma espécie, a humana. E foi assim, sob um formoso céu risonho e límpido que a imagem do Brasil resplandeceu, emergiu. Foi possível mostrar um País que não estava simplesmente deitado em berço esplendido, acomodado, mas, era gigante pela própria natureza, com um povo forte, impávido, colosso, cujo presente, já espelha sua grandeza do futuro.
Entre mil coisas, o País do futebol se preparou, como pode, para mostrar o dom supremo da força dos brasileiros, que não fogem à luta, garra, fibra e entusiasmo para conquistar a tão cobiçada Taça do Mundo de Futebol. Mostrou também que seus filhos vão conseguir com o braço forte, ostentar esse lábaro, para no final, colocar mais uma estrela que se não for a do hexa, seja a do amor eterno, da esperança e da paz, que nessa terra desce. Que a bola possa rolar suave e tranquila pelos estádios, que as torcidas se inflamem, mas, de alegria e de felicidade, que a violência leve cartão vermelho e seja expulsa antes mesmo de entrar em campo. Assim como o racismo e o preconceito que não estejam nas arquibancadas, não entrem nos gramados, não façam parte das equipes e que o País do futebol seja conhecido também como o País da cordialidade.

Embora o melhor chute da abertura fosse aquele que as lentes da Fifa quase não mostraram, mesmo assim, foi um golaço de placa, marcado por um cientista brasileiro para o futuro da medicina. Que o mundo possa ver que o solo dessa Pátria mãe é gentil, uma terra adorada, uma Pátria amada chamada Brasil. Agora vamos lá, para mais uma derrota, dos nossos adversários, é claro.

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