Foi
assim, com a benção de Deus, que se ouviu de um povo heroico, o
brado retumbante, que ecoou de Itaquera às mais distantes ilhas do
planeta Terra. De um lugar outrora remoto, ignorado, podemos até
dizer desprezível, zona leste da capital do Estado de São Paulo, um
bairro dormitório conhecido como Itaquera, pedra que dorme em
Tupi-guarani, que o País gigante pela própria natureza, conseguiu,
com o braço forte, abrir as cortinas da história, para escrever nos
anais futebolísticos a Copa das Copas. Foi assim que a nossa
presidente, desrespeitosamente ultrajada, denominou o evento como a
Copa das Copas. O sol da liberdade, em raios fúlgidos de uma
democracia inescrupulosa, sem limites de educação e moral, que
alguns (minoria) fazem uso para expressarem total falta de caráter,
embora partisse dos chamados “Vip's” brilhou no céu da Pátria
nesse instante. Iluminados, milhões de corações simples, refletia
um sorriso nos rostos das pessoas que estendiam as mãos amigas sem
distinção de cor, raça ou qualquer tipo de discriminação,
exceto, embora influenciados pelos “Vip's” insultassem, com
desonra uma mulher, a nossa presidente.
Porém,
a solidariedade estava nos braços que se abraçavam e nas vozes que
entoavam o hino da vitória. Muito embora, a ansiedade, cautela e
precaução fossem necessário, para que não despertasse um
sentimento de medo, causado por boatos infundados, sobre ataques e
atentados, tendo como autoria militantes ligados a uma facção
criminosa, e excetuando o descontentamento de alguns com os gastos do
evento, que extenuaram, em atitudes agressivas pelas ruas de algumas
cidades suas indiferenças, tudo ocorreu em harmonia e em paz. O
sonho intenso se tornou realidade. O mundo se confinou dentro de um
estádio que nos encheu de honra e de orgulho em ser cidadão
brasileiro. Diante dos olhos de dezenas de autoridades, políticos de
todas as esferas governamentais, artistas mundialmente famosos,
líderes mundiais, personalidades ilustres, puderam ver que nossa
terra é muito mais garrida, que nossos lindos campos têm mais
flores e nossos bosques mais amores.
Uma
multidão de pessoas conhecidas, desconhecidas, estrangeiros dos mais
longínquos lugares, brancos, negros, amarelos, doutos e indoutos,
ricos e pobres, reis, súditos, príncipes e plebeus, de todas as
línguas, povos, tribos e nações, se juntaram em uníssono a mais
de 200 milhões de brasileiros em torno do maior espetáculo da
terra. Unidos emanaram os mais belos, importantes e vitais
sentimentos que deveriam acompanhar a humanidade em todas as
circunstâncias: a fraternidade, a solidariedade e a irmandade. Somos
um só. Esse é o slogan da Copa das Copas. E assim deveríamos ser,
com ou sem Copa, pois, somos todos da mesma espécie, a humana. E foi
assim, sob um formoso céu risonho e límpido que a imagem do Brasil
resplandeceu, emergiu. Foi possível mostrar um País que não estava
simplesmente deitado em berço esplendido, acomodado, mas, era
gigante pela própria natureza, com um povo forte, impávido,
colosso, cujo presente, já espelha sua grandeza do futuro.
Entre
mil coisas, o País do futebol se preparou, como pode, para mostrar o
dom supremo da força dos brasileiros, que não fogem à luta, garra,
fibra e entusiasmo para conquistar a tão cobiçada Taça do Mundo de
Futebol. Mostrou também que seus filhos vão conseguir com o braço
forte, ostentar esse lábaro, para no final, colocar mais uma estrela
que se não for a do hexa, seja a do amor eterno, da esperança e da
paz, que nessa terra desce. Que a bola possa rolar suave e tranquila
pelos estádios, que as torcidas se inflamem, mas, de alegria e de
felicidade, que a violência leve cartão vermelho e seja expulsa
antes mesmo de entrar em campo. Assim como o racismo e o preconceito
que não estejam nas arquibancadas, não entrem nos gramados, não
façam parte das equipes e que o País do futebol seja conhecido
também como o País da cordialidade.
Embora
o melhor chute da abertura fosse aquele que as lentes da Fifa quase
não mostraram, mesmo assim, foi um golaço de placa, marcado por um
cientista brasileiro para o futuro da medicina. Que o mundo possa ver
que o solo dessa Pátria mãe é gentil, uma terra adorada, uma
Pátria amada chamada Brasil. Agora vamos lá, para mais uma derrota,
dos nossos adversários, é claro.
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