Estamos caminhando a passos indecisos sobre uma política de
privilégios para aqueles que detém o poder nesse País. Isso está
sendo constatado diante das manifestações diárias que ocorrem no
País em virtude da corrupção escancarada que vem ocorrendo,
gerando um abismo social sem precedentes. Elas, as manifestações
públicas, refletem a insatisfação do povo que a décadas vem sendo
oprimido, principalmente pela falta de assistência médica. São
tantas as reivindicações mas vou me ater apenas nessa área da
saúde pública. Não é de hoje que a população mais carente sofre
dobrado com o descaso das autoridades políticas quando o assunto é
saúde pública. São promessas de mais hospitais que não saem do
papel e quando saem ficam os esqueletos apodrecendo a céu aberto sem
condição nenhuma de uso. Milhões de reais são enterrados na
aparente construção de hospitais que raramente chegam a bom termo.
Já os hospitais que existem estão com o pires na mão,
principalmente as Santas Casas. Falta de tudo nos hospitais, desde um simples esparadrapo a
medicamentos essenciais.
As UTI's Neonatal tem sido centro de proliferação de bactérias incontroláveis gerando morte incontáveis de recém-nascidos. Além do fato de médicos e pacientes conviverem com goteiras, iluminação precária em salas de operação, existe a falta de equipamentos mais modernos, e onde eles existem, estão sem operação, abandonados, virando sucata. Faltam instrumentos cirúrgicos, macas, cadeiras de rodas, luvas, anestésicos, seringas descartáveis, soros etc. Além disso, a falta de profissionais especializados e qualificados, cujos estão injetando até sopa na veias de pacientes, tem contribuído para o alto índice de mortes evitáveis. As ambulâncias, muitas delas estão sem manutenção ou apodrecendo em estacionamentos por causa da burocracia corrupta, enfim, são diversos fatores que levam a saúde a agonizar nas UTIs, mas o principal deles é a corrupção. São médicos batendo o ponto e não cumprindo o plantão, desvio de remédios, conchavos com indústrias farmacêuticas,
As UTI's Neonatal tem sido centro de proliferação de bactérias incontroláveis gerando morte incontáveis de recém-nascidos. Além do fato de médicos e pacientes conviverem com goteiras, iluminação precária em salas de operação, existe a falta de equipamentos mais modernos, e onde eles existem, estão sem operação, abandonados, virando sucata. Faltam instrumentos cirúrgicos, macas, cadeiras de rodas, luvas, anestésicos, seringas descartáveis, soros etc. Além disso, a falta de profissionais especializados e qualificados, cujos estão injetando até sopa na veias de pacientes, tem contribuído para o alto índice de mortes evitáveis. As ambulâncias, muitas delas estão sem manutenção ou apodrecendo em estacionamentos por causa da burocracia corrupta, enfim, são diversos fatores que levam a saúde a agonizar nas UTIs, mas o principal deles é a corrupção. São médicos batendo o ponto e não cumprindo o plantão, desvio de remédios, conchavos com indústrias farmacêuticas,
Diariamente assistimos reportagens vergonhosas de como são tratados
os pacientes nas redes de hospitais públicos por todo o País,
enquanto políticos que sucatearam a saúde em seus Estados veem para
São Paulo em busca de tratamento médico nos melhores hospitais
particulares do País sendo custeados com verdadeiras fortunas com o
dinheiro público. São verbas públicas destinadas a hospitais que
nunca chegam ao destino. Nem mesmo os planos de saúde visam a saúde
do paciente. Nessa semana a ANS - Agência Nacional de Saúde,
suspendeu 212 planos de saúde e 26 operadoras, por falta de
qualidade nos atendimentos aos clientes, mas a (in)justiça
beneficiou 17 dessas operadoras revogando a suspensão. A máfia do
jaleco branco tem se infiltrado em hospitais com médicos batendo o
ponto sem dar seus plantões. E essa mesma classe exige qualificações
dos estrangeiros que eles não possuem, com receio de perder o ponto.
É sabido que entre os anos de 2005 a 2011, o CREMESP realizou testes
e exames para avaliar o conhecimento em quase 5000 médicos
recém-formados onde 46,7% tiveram seus testes reprovados e mesmo
assim, não foram impedidos de exercer a medicina.
Por fim, a população, acuada, que morre nas ruas, em casa ou nos
hospitais, está cada vez mais, sendo encurralada, enxotada para os
guetos sociais, espremida nas periferias do descaso e agora com a
promessa de médicos Cubanos para diagnosticar o que já foi
diagnosticado, a saúde não tem nacionalidade, mas tem cura, basta
moralizar o poder. Enquanto eles discutem o Ato Médico, o projeto
Mais Médicos, se aceitam ou não os estrangeiros, o povo morre a
míngua, assistido apenas por familiares entre os corredores dos
hospitais. Entre críticas e elogios, é preciso urgentemente tirar a
saúde da UTI.
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