terça-feira, 18 de agosto de 2015

Parada obrigatória

Hoje, a grande maioria dos jornais, estampam em suas manchetes um evento que já se tornou o segundo maior da cidade em divisas e o primeiro em número de participantes. Enquanto políticos se banqueteiam saboreando os possíveis votos de um público com mais de três milhões de pessoas, a população se vê obrigada a conviver, sem reclamar, por causa do pré-conceito, com cenas de orgias e todo tipo de libertinagem, oriundas de homens e mulheres sem escrúpulos que fazem da cidade uma verdadeira Sodoma. É isso mesmo o que vemos nas ruas nesse dia. Cenas imorais, dignas de filmes pornográficos de terceira categoria. Sinto-me desconfortável para falar desse assunto que foi manchete em todo País. Um evento mundial que já faz parte do calendário cultural de muitos países. Cultural? Onde está a cultura expressada nesse evento? claro que muitos participantes são pessoas cultas, catedráticos, intelectuais, jornalistas, enfim, pessoas que fomentam a opinião pública. Não digo isso com falta de respeito a essas pessoas, ou as demais, digo com relação aos atos, sem respeito, de milhares nesse evento. É obvio que estou me referindo a parada do orgulho gay.
Agora, aqui entre nós, que orgulho é esse? o de homens poder beijar outros homens? e mulheres poder beijar outras mulheres, cometendo entre si todo tipo de torpezas?. Desculpem-me, mas para mim isso tem outro nome, libertinagem, imoralidade, e deixando o termo mais popular, safadeza. Se querem fazer o que fazem, que o façam em quatro paredes, em oculto, onde apenas eles, Deus e suas consciências vejam. Se nós temos que ver e aceitar, porque também não temos o direito de não ver e de não aceitar quando isso é praticado abertamente em praças públicas. Os direitos devem ser iguais. Não desaprovo as pessoas, mas sim, seus atos em lugares públicos. É impressionante ver a influência negativa, assim penso eu, sobre as crianças e jovens, pois a cada evento desse tipo, a idade dos participantes diminui gradativamente. Já vemos crianças sendo levadas, todas coloridas imitando os trejeitos e as coreografias, assim como os atos libertinos e indecentes de seus acompanhantes. E esse evento é organizado de tal maneira para que possa incluir o maior número possível de adeptos. Você pode não ser gay, lésbica, travesti ou qualquer outra ramificação, mas pode ser um simpatizante, aquele que não tem nada contra, apenas gosta de ver. Não ter nada contra é o mesmo que ser a favor desses atos indecentes. O que eles fazem em oculto o simples mencionar já indigno.
Quem participa sabe muito bem que as “coisas” verdadeiramente acontecem por trás das câmeras, nos arredores do evento, nas transversais da grande avenida, longe dos olhos da crítica, caso contrário, não apenas alguns como eu estariam indignados com tanta obscenidade, mas um País inteiro. Pois há inúmeros relatos de sexo ao ar livre, pessoas mostrando seus órgãos genitais escandalosamente como se estivessem expostos em vitrine em shopping center. Outros fazendo suas necessidades fisiológicas nas ruas e quando vão aos banheiros são quatro ou cinco em um mesmo banheiro. Será que tudo isso justifica os valores deixados na cidade? O preço que a cidade paga para ver esse evento é muito mais caro do que se imagina. Meus olhos se recusam a assistirem tais cenas e a minha consciência ainda não está cauterizada para achar que tudo isso é normal. Se isso for normal, o que será anormal? Não digo isso por soberba, vanglória ou altivez, longe de mim tal atitude. Mas não posso moldar meu caráter e minha personalidade a esse padrão mundano, indecente e vil.

Já disse e torno a repetir, não tenho nenhum preconceito para com as pessoas que se dizem gay, lésbicas ou seus derivados, mas sou contra as atitudes vergonhosas dessas pessoas em lugares públicos. Se querem ser respeitados, o primeiro passo é respeitar. Se querem ser livres, o princípio fundamental da liberdade é fazer tudo o que não prejudique os outros. Essa é minha opinião. Sei que não vou mudar o mundo com a minha opinião, mas também não quero que o mundo mude a minha opinião. Navego contra essa correnteza com muito temor e tremor, sem cuspir para cima pois tenho descendentes e não quero chorar lágrimas invisíveis futuramente. Mas a cada ano que passa multiplica-se o número de discipulos a tal ponto que as autoridades policiais já pensam em novo lugar com mais espaço. É tanta gente aderindo ou se tornando simpatizante que em breve, os heterosexuais é que deverão fazer a sua parada obrigatória...

Nenhum comentário:

Postar um comentário