Hoje,
a grande maioria dos jornais, estampam em suas manchetes um evento
que já se tornou o segundo maior da cidade em divisas e o primeiro
em número de participantes. Enquanto políticos se banqueteiam
saboreando os possíveis votos de um público com mais de três
milhões de pessoas, a população se vê obrigada a conviver, sem
reclamar, por causa do pré-conceito, com cenas de orgias e todo tipo
de libertinagem, oriundas de homens e mulheres sem escrúpulos que
fazem da cidade uma verdadeira Sodoma. É isso mesmo o que vemos nas
ruas nesse dia. Cenas imorais, dignas de filmes pornográficos de
terceira categoria. Sinto-me desconfortável para falar desse assunto
que foi manchete em todo País. Um evento mundial que já faz parte
do calendário cultural de muitos países. Cultural? Onde está a
cultura expressada nesse evento? claro que muitos participantes são
pessoas cultas, catedráticos, intelectuais, jornalistas, enfim,
pessoas que fomentam a opinião pública. Não digo isso com falta de
respeito a essas pessoas, ou as demais, digo com relação aos atos,
sem respeito, de milhares nesse evento. É obvio que estou me
referindo a parada do orgulho gay.
Agora,
aqui entre nós, que orgulho é esse? o de homens poder beijar outros
homens? e mulheres poder beijar outras mulheres, cometendo entre si
todo tipo de torpezas?. Desculpem-me, mas para mim isso tem outro
nome, libertinagem, imoralidade, e deixando o termo mais popular,
safadeza. Se querem fazer o que fazem, que o façam em quatro
paredes, em oculto, onde apenas eles, Deus e suas consciências
vejam. Se nós temos que ver e aceitar, porque também não temos o
direito de não ver e de não aceitar quando isso é praticado
abertamente em praças públicas. Os direitos devem ser iguais. Não
desaprovo as pessoas, mas sim, seus atos em lugares públicos. É
impressionante ver a influência negativa, assim penso eu, sobre as
crianças e jovens, pois a cada evento desse tipo, a idade dos
participantes diminui gradativamente. Já vemos crianças sendo
levadas, todas coloridas imitando os trejeitos e as coreografias,
assim como os atos libertinos e indecentes de seus acompanhantes. E
esse evento é organizado de tal maneira para que possa incluir o
maior número possível de adeptos. Você pode não ser gay, lésbica,
travesti ou qualquer outra ramificação, mas pode ser um
simpatizante, aquele que não tem nada contra, apenas gosta de ver.
Não ter nada contra é o mesmo que ser a favor desses atos
indecentes. O que eles fazem em oculto o simples mencionar já
indigno.
Quem
participa sabe muito bem que as “coisas” verdadeiramente
acontecem por trás das câmeras, nos arredores do evento, nas
transversais da grande avenida, longe dos olhos da crítica, caso
contrário, não apenas alguns como eu estariam indignados com tanta
obscenidade, mas um País inteiro. Pois há inúmeros relatos de sexo
ao ar livre, pessoas mostrando seus órgãos genitais
escandalosamente como se estivessem expostos em vitrine em shopping
center. Outros fazendo suas necessidades fisiológicas nas ruas e
quando vão aos banheiros são quatro ou cinco em um mesmo banheiro.
Será que tudo isso justifica os valores deixados na cidade? O preço
que a cidade paga para ver esse evento é muito mais caro do que se
imagina. Meus olhos se recusam a assistirem tais cenas e a minha
consciência ainda não está cauterizada para achar que tudo isso é
normal. Se isso for normal, o que será anormal? Não digo isso por
soberba, vanglória ou altivez, longe de mim tal atitude. Mas não
posso moldar meu caráter e minha personalidade a esse padrão
mundano, indecente e vil.
Já
disse e torno a repetir, não tenho nenhum preconceito para com as
pessoas que se dizem gay, lésbicas ou seus derivados, mas sou contra
as atitudes vergonhosas dessas pessoas em lugares públicos. Se
querem ser respeitados, o primeiro passo é respeitar. Se querem ser
livres, o princípio fundamental da liberdade é fazer tudo o que não
prejudique os outros. Essa é minha opinião. Sei que não vou mudar
o mundo com a minha opinião, mas também não quero que o mundo mude
a minha opinião. Navego contra essa correnteza com muito temor e
tremor, sem cuspir para cima pois tenho descendentes e não quero
chorar lágrimas invisíveis futuramente. Mas a cada ano que passa
multiplica-se o número de discipulos a tal ponto que as autoridades
policiais já pensam em novo lugar com mais espaço. É tanta gente
aderindo ou se tornando simpatizante que em breve, os heterosexuais é
que deverão fazer a sua parada
obrigatória...
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