Desde que se soube, a
seis ou sete anos atrás, que iria organizar a Copa do Mundo de
Futebol, o governo brasileiro começou uma grande maquiagem na
infraestrutura do País. Um apito deu inicio ao jogo de cartas
marcadas desencadeando criticas e manifestações prós e contra o
evento em terras tupiniquins. Não que o brasileiro não goste de
futebol, pelo contrário, afinal, somos o Pais do futebol. Porém,
conhecendo a classe política que assola a nação, abriu-se uma
porta ainda maior à corrupção. É impossível organizar um evento
de tamanha magnitude em um País onde a única coisa organizada é o
crime. Mas há os otimistas, e entre eles eu me incluo, que acreditam
que o Brasil é capaz, pois é maior do que seus políticos. As
promessas começaram a surgir e investimentos bilionários seriam
necessários. Estádios, aeroportos, hotéis, acessibilidade, tudo de
acordo com o padrão exigido pela entidade. Sistema viário sem
congestionamentos, infraestrutura adequada, transporte público
digno, sistema de saúde perfeito, alta tecnologia nas transmissões,
comunicação, internet e telefonia sem interrupções, falhas ou
quedas de sinal.
Tudo isso para os
brasileiros usarem como herança depois da grande festa. Essas foram
algumas promessas para inglês ver. Como seria bom, ou melhor,
excelente, se a velha política não pusesse as mãos sujas sobre
essa bola, mas sei que o meu desejo é quase impossível! Venderam um
País que não existe. Porém, os anos passaram e a realidade mostrou
a incompetência administrativa, a corrupção política, a ganância
empresarial e uma burocracia sem limites que quase levaram, para
vergonha do povo brasileiro, um merecido ”chute no traseiro” da
entidade. Mas, enfim, o circo já está armado, as arenas já mataram
alguns gladiadores, pobres trabalhadores, antes mesmo da inauguração
e em breve o espetáculo vai começar, apenas os palhaços não
querem tomar seus lugares, não há como chegar. O transporte público
continua péssimo e o “Zé Marmita” ainda viaja pendurado no trem
desde a década de 50. A dança por uma cadeira nos coletivos
lembra-nos as brincadeiras de crianças, sem contar que os preços
das passagem estão exorbitantes.
A torcida sofre nos ônibus abarrotados e a insatisfação com esse serviço vem gerando nos últimos meses protestos violentos deixando o serviço ainda pior com, em média, dois ônibus incendiados somente na capital paulista por dia. Enquanto o dinheiro público é investido em estádios, em portos em Cuba, a educação, a saúde e outras necessidades, no nosso País são ignoradas pela classe política que esbanja o erário em viagens milionárias. A sujeira do País está sendo varrida para debaixo do carpete. Um rio de dinheiro público inundou os canteiros das obras, sem licitações, para que, as ave de rapina, os corsários terrestres, os alienígenas políticos, os lobos disfarçados de ovelhas, usurpem o que não lhes pertencem.
A torcida sofre nos ônibus abarrotados e a insatisfação com esse serviço vem gerando nos últimos meses protestos violentos deixando o serviço ainda pior com, em média, dois ônibus incendiados somente na capital paulista por dia. Enquanto o dinheiro público é investido em estádios, em portos em Cuba, a educação, a saúde e outras necessidades, no nosso País são ignoradas pela classe política que esbanja o erário em viagens milionárias. A sujeira do País está sendo varrida para debaixo do carpete. Um rio de dinheiro público inundou os canteiros das obras, sem licitações, para que, as ave de rapina, os corsários terrestres, os alienígenas políticos, os lobos disfarçados de ovelhas, usurpem o que não lhes pertencem.
Outra questão é a tão
prometida segurança, que não existe e nunca existiu, a ponto de uma
delegação estrangeira, em recente visita ao País, precisou vir
acompanhada de sua própria policia. Dá-nos a impressão de que quem
governa esse País estão trancafiados em prisões, porque as ordens
são respeitadas e obedecidas imediatamente. E que falar dos
hospitais? A fila por um ingresso (senha) nos hospitais públicos
está concorrida. É preciso chegar antes do galo cantar para se
conseguir uma. Com isso, aumenta o número de lesionados e feridos no
departamento médico. A saúde sempre foi chutada para escanteio. No
País do futebol ela nunca entra em campo, é reserva de luxo e
aqueles que podem pagar um plano de saúde são enganados pelas
empresas na hora em que mais precisam. Ah, mas lembre-se, Copa não
se faz com hospitais, e sim com estádios, fenomenal quem afirmou
isso. Embora os estádios sejam bonitos, não passam de elefantes
brancos sem utilidade posterior em algumas cidades. Com ou sem Copa,
a saúde sempre deverá ser prioridade em qualquer governo.
Onde estão os
aeroportos de primeiro mundo, a organização nos novos estádios que
até água falta nos banheiros, alguns já vão precisar de reforma
no gramado, os ingressos já foram clonados, onde está o padrão
Fifa, a tecnologia e tudo o que foi prometido? O que está sendo
feito, como se diz por aqui, é apenas para inglês ver.
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