quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Era proibido fumar

Quero novamente parabenizar a nossa corte suprema na figura de seus ministros que mais uma vez me surpreendeu. Ao aprovarem por unanimidade a realização da marcha da maconha em favor da descriminalização das drogas e como forma de livre expressão do pensamento, concede-me também o direito de expor a minha opinião livremente. Consideraram o movimento como cultural devido as músicas apresentadas, os ensaios teatrais, as palestras e seminários exibicionistas relacionados às drogas Não discuto! Não sei em que foi baseada essa decisão, mas acredito que não houve nenhuma base científica para isso, pois de acordo com a psiquiatria, embora a maconha possa causar alucinações diversas, o seu principal efeito é tranquilizante. Sendo assim, ela age diretamente sobre o cérebro retraindo os pensamentos, e induzindo a criação de fantasias, ou seja, experiências imaginárias sem relação nenhuma com a realidade. Em outras palavras, a maconha reduz a capacidade de criar, superar desafios, estabelecer metas e prioridades, perseverar, motivar-se, coordenar os pensamentos e finaliza por contrair as funções da inteligência.
Por essa razão, acredito que qualquer pessoa pouco inteligente, não recomendaria e jamais autorizaria, se tivesse em suas mãos o poder para liberar ou não o consumo dessa droga. No tempo em que eu ainda era uma criança, depois adolescente, jovem e mesmo depois de adulto, pena que já se passaram algumas décadas, o adjetivo “maconheiro” tinha um sentido, aliás, único, muito pejorativo e ninguém queria incorporá-lo em seu currículo. Quando ouvíamos falar que determinada pessoa era um dos tais, parecia um leproso, aqueles dos tempos antigos em que as pessoas fugiam dele. Assim, há algumas décadas, era necessário nos afastar de pessoas que fumavam maconha. As próprias pessoas que se utilizavam dessa erva o faziam de maneira oculta, não deixavam transparecer para não influenciar outras pessoas. Ser “maconheiro” era sinônimo de ladrão, de vadiagem, de gente imoral. A policia combatia e repreendia com severidade o uso da marijuana. Hoje, é status.
Eu não sei se os fumantes tinham consciência do mal que esse tipo de droga causava em suas mentes e até hoje ainda não sei, mas queria entender somente a razão e o por que de tanta gente
“intelectual” defender o uso dessa droga com tanta veemência. Outro fato que me chama muito atenção é que pessoas que apoiam o uso de drogas e são críticos do mundo, por discordar de suas ideias, nunca fazem nada para torná-lo melhor. Será que é isso a liberdade? Ou não será isso que está tornando os homens livres em verdadeiros escravos? Buscam-se o prazer, mas tornam-se infelizes! Por quê continuar? Não questiono, assim como a psiquiatria também não, se é certo ou errado fumar maconha e nem que se deve proibir ou liberar, mas sim, se o seu uso afeta e interfere no bom funcionamento do organismo e da capacidade intelectual, por quê usar?
Como se não bastasse a correria desse século que tem fabricado pessoas nervosas, angustiosas, estressadas, feito reféns dentro de seus próprios corpos. Aprisionando crianças, jovens e velhos dentro da droga de um sistema nefasto em que vivemos e ainda temos que conviver com a liberação da maconha para nos prender a mente, os pensamentos, e reduzir a nossa verdadeira emoção deixando-a dependente de algumas tragadas em um cigarro de maconha, para mim, isso é inaceitável. Custa-me entender, depois de ouvir noticiários sobre crimes em que a sua maioria relaciona-se com algum tipo de droga e esses “intelectuais” ainda hasteiam essa bandeira com o peito cheio de orgulho em busca de liberar o uso da maconha e a sua descriminalização.

Mesmo defendendo a liberdade não percebem que estão matando aos poucos o sentido dela, o prazer de viver, que se encontra nas coisas mais simples e com isso vão transformando a sua vida e a de familiares em um eterno balanço de lucros e perdas onde as perdas são sempre maiores. Se eles queriam acender o debate, está na hora de começar. Então onde estão aqueles usuários de maconha que fazem da vida um paraíso? É fato também cientifico que essas pessoas são as que mais pensam em suicídio. E a razão é simples, perdem o prazer pela vida; perdem a habilidade para trabalhar suas perdas e frustrações e não conseguem suportar a ansiedade e têm o humor deprimido. Por tudo isso, acredito que fazer uso de maconha buscando a liberdade é uma afronta a própria inteligência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário