O ano
no Brasil só começa depois do carnaval. Essa frase virou uma
realidade inadmissível. Embora seja verdade, ela não pode ter
sentido de espera, de passividade, de empurrar com a barriga em nosso
viver, mas tem, e muito. Aguardamos o carnaval passar para voltar a
nossa mesmice. Antes desse período ficamos estáticos, à mercê de
uma rotina de sonhos, planos e projetos, idealizados desde o final do
ano, mas continuamos vivendo a sombra de um passado que insiste em
não querer passar. São as mesmas expectativas, anseios e esperanças
de um vida melhor de décadas que se repetem e que nunca são
cumpridas. Quantos de nós ainda estamos esperando o amanhã chegar
para fazer aquilo que deveríamos ter feito a anos atrás?
Não me refiro a regimes, viagens, troca de carro, noivado ou casamento, emprego etc...não, essas coisas são muito pequenas diante do universo que nos é servido diariamente e engolimos sem questionar sua importância em nosso viver. Sempre fomos arrastados pela enxurrada de promessas como: melhores empregos e salários, mais segurança e transportes, melhor infraestrutura e saneamento básico, moradia e saúde, lazer, educação e cultura. Nessa espera ansiosa, passamos áureos momentos da nossa vida trabalhando e reclamando do que é e do que não é realizado por intermédio da classe política, que muitas vezes esquecemos das nossas mais simples prioridades, porém, essenciais para o nosso viver.
Não me refiro a regimes, viagens, troca de carro, noivado ou casamento, emprego etc...não, essas coisas são muito pequenas diante do universo que nos é servido diariamente e engolimos sem questionar sua importância em nosso viver. Sempre fomos arrastados pela enxurrada de promessas como: melhores empregos e salários, mais segurança e transportes, melhor infraestrutura e saneamento básico, moradia e saúde, lazer, educação e cultura. Nessa espera ansiosa, passamos áureos momentos da nossa vida trabalhando e reclamando do que é e do que não é realizado por intermédio da classe política, que muitas vezes esquecemos das nossas mais simples prioridades, porém, essenciais para o nosso viver.
Somos
tolhidos em nossos objetivos, por causa da espera inútil que
depositamos no macro sistema político e econômico, que nos
afastamos das nossas metas pessoais, familiares, profissionais,
sociais e porque não dizer, as espirituais. É preciso cuidar do
nosso ser interior independente do que acontece ao nosso redor. A
mudança começa conosco. Não podemos esperar o inicio ou fim do ano
para um novo começo em nosso viver. A vida não para e está em
constante mudança, assim como o tempo, que embora não sejamos
senhores do tempo e nem da vida, a nossa vida e o nosso tempo, cabe a
nós administrá-los. Não podemos aceitar como nossas as mensagens
que surgem do Planalto Central como a que diz que o ano só começa
depois do carnaval. Porque esse ainda não começou, agora temos a
Copa, depois as eleições e quando dermos conta, o ano acabou.
Com
essa mentira, que perdura a séculos, o povo trabalha cinco meses em
cada ano apenas para pagar os impostos para manter o País, a máquina
econômica e a mordomia escancarada em Brasília. E esse ano de 2014,
ainda mais nos levará a repetir a mesma mesmice se aceitarmos o que
estão nos vendendo, que será um ano que passará rápido demais por
causa dos eventos que teremos. E com isso, os nossos ideais, as
nossas realizações, ficam para o ano seguinte. Não podemos nos
deixar enganar. O ano começa no primeiro dia de janeiro. O carnaval
já acabou, a páscoa passou, a Copa do Mundo vai passar e em seguida
vem as eleições, e quando menos esperarmos mas um ano se findou e
continuaremos a ver navios.
Enquanto
isso, a farra na casa da mãe Joana segue a todo vapor. Dinheiro não
lhes falta, segurança e moradia, idem. Transporte aéreo ou em
carros blindados estão a disposição. Mordomias faraônicas não
são exceções. Está na hora de pararmos de assistir a batalha pelo
poder, no jogo de cartas marcadas dos partidos políticos, cujos
integrantes desferem golpes midiáticos verbais nulos,
justificativos, porém, mentirosos, criando verdadeiros embates de
palavras acusatórias, proferidas por lábios contaminados pelo mel
da corrupção em busca de se perpetuarem no poder, mas logo caem
envergonhados quando são encarcerados. É preciso dar um basta em
políticos como esses, com ares de “bons moços” que
mergulham na piscina da corrupção cheia de dinheiro público e
depois ficam tentando justificar o que não é justo. Chega de
impostos obrigatórios, imposto de renda, aliás, desde quando
salário é renda? Que renda tem para declarar um trabalhador que
ganha por ano bem menos do que o seu representante ganha em um mês?
Agora,
para finalizar, a redundância empregada nesse texto tem por
finalidade tirar-me do estágio das ideias e dos pensamentos
analíticos e transportar-me à esfera das atitudes coerentes com o
meu viver. E também a de mostrar o que todos já sabem, que nada
devemos esperar dos políticos. O que eles dizem e prometem já
estamos cansados de ouvir. É sempre a mesma mesmice.
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