terça-feira, 18 de agosto de 2015

Liberou geral

Nesses últimos dias estamos enfrentando uma série de notícias que nos leva a refletir um pouco mais sobre determinadas atitudes do ser humano. Estamos presenciando, por exemplo, o caso do goleiro Bruno, um jovem que aos vinte e cinco anos espalmou a vida para fora de campo por não saber dominar a fama, as amizades e o dinheiro. Também vimos o caso da bela e jovem advogada que supostamente foi executada pelo namorado como resultado de um relacionamento confuso e de causa ainda indefinida. Ouvimos as notícias sobre o maníaco de Goiânia que executava jovens carentes da comunidade, assim como do maníaco do Pará, do Paraná, vimos crianças com agulhas enfiadas no corpo. Isso sem entrar em pormenores dos casos de maiores repercussão no país como da jovem rica Suzana Von Richtofen e dos pobres irmãos Cravinhos que juntos planejaram e executaram os pais dela. Presenciamos a impunidade do jornalista Pimenta Neves, do publicitário Gil Rugai que assassinou os pais, os crimes do maníaco do parque, do casal Nardoni, o caso Lindemberg Alves, o jovem que matou a namorada depois de quase três dias de tê-la como refém, o caso do estudante universitário Mateus da Costa que invadiu uma sala de cinema, atirou e matou diversas pessoas e por ai vai, são casos e mais casos.
Sem falar em balas perdidas, crimes passionais, morte de crianças em assaltos sendo arrastadas por carros de bandidos em fuga etc...Todos os tipos e classes sociais de pessoas estão envolvidas em crimes hediondos. É algo nato no ser humano e demonstra que ninguém está isento dessas loucuras. É incrível como certos preceitos morais vão perdendo o valor e a seriedade diante da sociedade, e nós, meros cidadãos indefesos, vamos psicoadapitando-nos aos fatos que de uma hora pra outra, não é mais absurdo o que vemos e ouvimos. A exceção está virando um padrão. As regras não tem mais regras. É proibido proibir, dizem os mais liberais. Estamos pagando um enorme preço em busca dessa libertas quae sera tamen, liberdade ainda que tardia. O mundo nesse momento está discutindo e alguns países já estão proibindo o uso de véus e burcas pelas mulheres muçulmanas em lugares e repartições públicas. O mundo muçulmano está em polvorosa. Provavelmente virá represálias por ai.
Os pais, professores, psicólogos e os antropólogos estão discutindo diariamente o tal do bulling, essa nova onda que está atingindo as escolas, que é um comportamento violento, físico ou psicológico que intencionalmente são cometidos e repetidos principalmente por jovens das mais diversas classes sociais. Em nosso país estamos na expectativa da aprovação da nova lei do divórcio.
O casamento que já estava caindo em descrédito, agora com a facilidade de se divorciar, perdeu totalmente a razão de existir. Casar ficou muito mais difícil, pois exige das partes um raciocínio mais apurado da convivência a dois. Hoje, o
se não der certo separa já pode ser on-line, em apenas um dia joga-se fora o sonho de uma vida pensada e planejada a dois. O casamento heterossexual, pode deixar de ser, como já não vem sendo a muito tempo, um relacionamento diário de uma convivência com um objetivo maior, a família, e passa a ser apenas um evento. Famosos estão se separando e virando notícia como exemplos a ser seguido. Novos relacionamentos surgem enquanto e outros terminam diariamente. O compromisso afetivo com a prole ficou apenas nas palavras dos separados, a prática está distante da teoria. Enquanto tentamos dissolver com maior rapidez o casamento heterossexual, alguns países brigam pelo casamento homossexual. Nossos vizinhos argentinos estão discutindo essa nova lei. A aprovação é certa. Enquanto uma boa parcela da população desaprova essa união, a outra parte está vibrando com a aprovação do casamento homossexual.
Será um avanço ou um retrocesso? Não sei.
 
Enquanto aprova-se uma lei que não se pode dar um tapinha ou um beliscão nos filhos, concede-se a casais homossexuais a adotarem crianças tornado-as suas imagens e semelhanças. Quero ver qual o delegado que terá peito suficiente para colocar na prisão aquela mãe na periferia, e onde quer que seja, não importando classe social, que com seus mil problemas diários na cabeça resolve repreender o seu filho por ele ter feito algo contrariando sua determinação, em um ato de rebeldia e de desobediência? Não conseguimos nem prender os pedófilos que agem em todas as camadas da sociedade, inclusive na igreja, como será possível invadir os lares para observar e se fazer cumprir tal mandamento? Não estou afirmando e nem querendo afirmar que devemos espancar nossas crianças ou coisa do gênero, mas, nenhuma criança, por menor que seja, deve ser entregue ao mundo sem nenhuma regra de respeito, obediência, moral, educação e isso muitas vezes somente é aprendido de acordo com as condutas de seus pais, eles devem saber como repreender seus filhos preparando-os para enfrentar o mundo que surge em sua frente. Os pais serão proibidos pela força da lei de repreender seus filhos através de um tapa, entenda a força desse tapa como quiser se você nunca deu um tapa no seu filho.
Agora ouvir, repetir e achar a coisa mais normal do mundo e engraçada, uma criança, estimulada por uma cantora em trajes sensuais cantando que um tapinha não dói, um tapinha não dói, ah, isso pode! Assistir essas mesmas crianças que por falta de repreensão um pouco mais severa dos pais, que por qualquer situação no passado não os repreenderam, e que hoje, essas crianças, estão sendo engolidas pelas drogas enquanto aqueles, entenda governo municipal, estadual ou federal, que podiam e podem fazer alguma coisa mas não fazem, antes de chegar nesse ponto, isso pode! E por falar em drogas, o projeto e discussão sobre a liberação da maconha anda bem adiantado. Pouco a pouco os intelectuais, pasmem, eu disse, os intelectuais desse país, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, vereadores e ex-ministros, todos simpatizantes da Marijuana estão liderando essa frente, que tenta mostrar aos demais parlamentares que a maconha não é droga. Cientistas e psiquiatras renomados afirmam e reafirmam com todas as letras e comprovações que o uso contínuo dessa substância é tão nociva ao cérebro quanto qualquer outra droga mais pesada. A maconha age no cérebro das pessoas. Dizer que o seu uso moderado não vicia eu acho que é somente para justificarem suas ações ocultas.
É um assunto para se pensar como eles criam uma necessidade e ao mesmo tempo discutem sobre ela e logo em seguida mostram alguns caminhos para soluções e depois aprovam leis fabricadas em benefício próprio. Com isso, o governo vai esbofeteando diariamente os seus cidadãos comuns de diversas maneiras, subtraindo-lhes o sonho, a saúde, o direito de viver melhor. Conviver com todos os tipos de falcatruas e desonestidades por parte daqueles que realmente deveriam dar e ser exemplos é algo que não se consegue frear, e ver a corrupção, que como um câncer corrói os alicerces das mais estruturadas entidades públicas, ah, tudo isso pode!. Agora dar um tapinha em uma criança para ensiná-la a andar no caminho correto para que até quando ela crescer não se desviar dele, isso não pode! Isso sim é intrometer-se em assunto alheio, invasão de privacidade.
O papel do Estado devia ser o de apenas garantir condições suficientes para que essa famílias cuidem de suas crianças e adolescentes da melhor maneira possível. Agora, sem tapas ou beliscões como quer o governo e alguns psicólogos, que provavelmente não tem filhos, pois os que melhor criam e educam crianças, são aqueles que não as possuem, ou seja, na teoria é muito fácil cuidar de uma ou duas crianças, mas, na prática, cada família tem sua experiência. Inverte-se o curso natural da vida humana por ideologias efêmeras, modismo, razões infundadas e insanas, que na minha singela maneira de ver, e não quero com isso que concordem ou discordem do que escrevo, não é para isso que escrevo, apenas menciono fatos que vejo no cotidiano da sociedade em que vivo. Onde tentam dar um pouco mais de liberdade às pessoas e as tornam escravas do egoísmo, do medo, da intolerância, da insegurança, do ódio, dos mais variados tipos de preconceitos e acima de tudo, do direito forçado em detrimento de muitos.
Quanto mais tentam dar liberdade para que se façam o que quiserem, mais as pessoas se tornam prisioneiras do sistema social e pior do que isso, de si mesmas.
 Por um lado é essencial que se coloque um freio em certas atitudes doentias de adultos contra as crianças, mas por outro, onde vai parar o respeito dos filhos para com os pais e até mesmo a autoridade desses serão colocadas à prova. Os filhos irão denunciar os pais por qualquer motivo. Os pais devem ter autoridade sobre os filhos. Se hoje uma criança de quatro ou cinco anos desrespeita os mais velhos, como não será daqui a dez anos? Espero que não se esteja criando filhotes de cobras para sermos picados no futuro. Se a trinta anos atrás tivéssemos pensado e nos preocupado em educar melhor as crianças, dando às famílias condições adequadas para que suas mães não precisassem sair para o mercado de trabalho externo e pudessem educar seus filhos harmoniosamente dentro de seus lares, hoje não estaríamos sofrendo as consequências da sociedade violenta como essa. Minha opinião. O grande número de mulheres que exercem o papel de pai e mãe é muito grande.
Atrizes e mulheres famosas já não veem a figura paterna como alguém necessário na criação e educação de filhos. O pai ficou para segundo plano e pode ser descartado a qualquer momento.
Mãe só tem uma, mas, pai, pode ter vários, afirmam algumas mulheres formadoras de opinião. Em muitos países também, o rolo compressor que nos últimos acontecimentos mundiais nos faz refletir um pouco mais sobre o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos e netos, também não para de esmagar. O que dizer dos conflitos étnicos na África, na Ásia e no Oriente Médio? A incompreensão e a intolerância chegou a níveis assustadores. O mundo está de pernas para o ar. A única certeza que temos é que as coisas vão piorar. É esperar para ver...

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