segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Até tu, Sarney

Quem nunca ouviu a célebre frase dita pelo imperador Júlio Cesar, quarenta, cinquenta anos antes de Cristo. Depois da volta de uma batalha vitoriosa, e após ter conspirado contra o rei do Egito e ter coroado sua amante, Cleópatra, rainha do Egito, e na volta ao senado, em Roma, pronto para se fazer rei de Roma, é traiçoeiramente apunhalado por cerca de sessenta senadores. Enquanto recebia os golpes, se defendia o quanto podia, até ver que entre aqueles que lhe golpeavam estava um de seus melhores amigo, considerado até como filho, Brutus, que também segurava um punhal contra ele. Nesse momento, olhou para o seu traidor, parou de se defender e tombou ferido mortalmente pelos golpes. O golpe da traição de Brutus, fora o que mais lhe doeu.
Atingiu certeiro o coração do grande imperador. Aqueles assassinos festejaram, pois, acreditavam ter feito um grande favor à Roma. A história parece se repetir. Com gritos de fora Sarney, que são piores do que os golpes sofridos pelo imperador, acredito eu, mesmo não sendo de traidores, já era o suficiente para o imperador do Maranhão deixar o cargo. Ele está traindo e o apunhalando o povo pelas costas insistindo em ficar no cargo. Não sei se é uma pena, ou um privilégio do povo brasileiro, que não usa dos mesmos métodos do senado romano da época, para eliminar os traidores.
Quem poderia imaginar que dentre os mais de quarenta ladrões no senado, digo, castelo da lula blá-blá, estivesse até tu, Sarney. O povo todo imaginava, mas não esperava de um pai de família, de um avô, que deveria ser exemplo para a sua prole, aliás, exemplo está sendo, mas de malcaratismo desenfreado, está fazendo do senado o que faz em sua casa. Não posso aceitar que homens como esses, ainda se denominam representantes do povo. Alto lá, meus companheiros, o povo não precisa de traidores, de lobos vorazes, de homens que chafurdam-se em seus próprios vômitos como seus representantes, o povo é maior do que os senhores.
Aliás, o até tu, Sarney, não isenta outros de correr após ele. Todos nessa pocilga estão sobre a mesma égide uns dos outros. Porcos lavados exteriormente que se lambuzam no mar de lama que escorrem de suas mãos. Hoje o punhal que ostentam sorridentes, é a conversa ao pé do ouvido, o tapinha nas costas, os falsos abraços. Mas nada passa despercebido, nada do que foi feito em oculto ficará sem ser revelado. Não importa quanto tempo se passe, o império das trevas um dia vai ruir, e as colunas desse templo, o dinheiro público que roubaram, servirá para comprovação e condenação de seus atos secretos e indecentes. Apenas o fato de haver alguma suspeita, por menor que seja, contra os senhores já é uma vergonha, ainda mais se essa suspeita for confirmada. Digno de honrosas punhaladas deveriam ser, mas, aqueles que não tiverem roubado que dêm as primeiras punhaladas…
Por essa razão, brasileiras e brasileiros me respondam quem quiser e quem souber, qual a utilidade desses senhores, exceto usurpar o erário e legislar em causa própria?. Basta de traição ao povo, que morre em filas de hospitais, que é esquecido e privado de qualquer privilégio, a não ser, trabalhar como escravo e pagar cinco meses de impostos a esses nobres vagabundos. Basta de corrupção, basta de nepotismo, atos secretos, sujeira debaixo do carpete, chega de mordomias astronômicas. Acho que está passando da hora do povo brasileiro mostrar o seu valor. Que o fora Sarney e tantos outros deixe de ser ouvido, que as CPI´s não existam, aliás descobri a razão do trabalho deles, administrar CPI´s. É a única coisa que fazem para um fiscalizar o quanto o outro está roubando. Assim parafraseando o imperador Júlio César quando golpeado pelos traidores, assim também o povo brasileiro grita, pois está sendo traído por um daqueles de quem se esperava a mínima coisa, honestidade...até tu, Sarney...até tu, fulano...

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