Quando
o primeiro astronauta americano deixou a marca do seu calçado em
solo lunar, ele exclamou com todas as letras: “Um
pequeno passo para o homem, mas um gigantesco passo para a
humanidade”. Apenas
um passo.
Isso
é o que muitas vezes nos separa de um sonho à sua realidade, do
presente ao futuro, do céu ao inferno e muitas vezes da vida para a
morte, do que é temporal para a eternidade. Quantas vezes elevamos
ou derrubamos uma pessoa com uma simples palavra. Com nossas palavras
de encorajamento, de elogio, de apoio, podemos tirar uma pessoa da
morte, ou seja, do seu claustro, da sua introspecção, para torná-la
uma pessoa que volte a sonhar com a vida, com as flores e com outras
pessoas. Mas o contrário também é verdade. Quantas vezes com
nossas palavras negativas, pesadas e carregadas de incompreensão,
deixamos outras pessoas ainda mais pra baixo do que já se
encontravam. Isso é viver entre a vida e a morte. Há poder em
nossas palavras. A vida e a morte estão no poder da nossa língua.
Há alguns que quando falam,
suas palavras são como espada de dois gumes que penetram até a
divisão da alma e do espírito, dividindo juntas e medulas e ferindo
o nosso ser por completo, ou nós mesmos ferimos outros com o nosso
falar. Mas também, ao mesmo tempo, podemos com nossas palavras
atingir onde as mesmas palavras negativas foram, mas se pronunciarmos
palavras de encorajamento, de bom ânimo, o efeito será animador, é
claro, e com isso podemos tirar as pessoas de uma depressão
prolongada, de um stress sem solução, de uma síndrome de pânico,
enfim, nós falamos aquilo do que o nosso coração está cheio.
Palavras não são simples palavras como dizem alguns personagens
folclóricos por aí. Nossa palavras podem conduzir à vida ou à
morte. Como é saudável ouvirmos palavras saudáveis. Ao ouvirmos
alguns elogios, palavras de apoio mesmo diante de um fracasso, isso
faz bem pra alma, renova nosso moral.
É
bastante comum ouvirmos pessoas chamando outras de “burra”, ou de
“besta” entre outros adjetivos pejorativos semelhantes a esses.
Isso mata qualquer pessoa. Em determinados momentos podemos falar ou
ouvir de paz com outras pessoas, e em poucos segundos após, podemos
fazer ou sofrer ciladas dessa ou para essa pessoa. Nossa língua pode
ser como uma flecha mortífera em nossas mãos. Com a mesma boca
bendizemos a Deus em um momento e amaldiçoamos os homens feitos à
sua imagem e semelhança em outro. As palavras de nossa boca, muitas
vezes, impulsionadas por nossa língua felina, destilam favos de mel
e ao mesmo tempo manam peçonha de áspide. Um pequeno órgão do
nosso corpo é muitas vezes incontrolável, um pequeno membro que se
gloria de grandes coisas, uma faísca que incendeia um bosque, mal
que não se refreia. É como um leme de um navio que o controla, algo
tão pequeno, mas direciona todo o seu movimento. Por isso é muito
importante observarmos também quem fala, do que o simplesmente o que
se fala. Uma pessoa com um bom moral é muito mais fácil
acreditarmos em suas palavras. Houve um homem que viveu entre nós e
sempre dizia: em
verdade em verdade te digo...seu
nome era Jesus Cristo, a pura verdade, Sua palavras são vida, contêm
vida, nos dão vida e nos tiram da morte.
E por quê eu citei Neil
Armstrong logo acima, o primeiro astronauta a pisar em solo lunar?
Porque quando ele proferiu sua mensagem, muita gente não acreditou
que ele estivesse em solo lunar. Houve muito comentário negativo,
tais como: a bandeira tremulando (não existe atmosfera na lua) a
maneira como caminhava, deveria ser saltitando devido a baixa
gravidade, sua sombra refletida não estava em paralelo etc...Suas
palavras a partir daquele momento movimentaram o universo,
impulsionaram uma grande mudança em toda ciência tecnológica e
científica, tanto na medicina como em pesquisas, que até nesse
momento estamos vendo o progresso. E se a humanidade tivesse crido
nos comentários negativos feitos a época do evento, e a corrida
espacial tivesse sido paralisada, como estariam os resultados de toda
essa pesquisa? Em que a humanidade seria beneficiada? Se o homem
esteve ou não naquele momento em solo lunar, não sei, mas sei que
após sua caminhada ao espaço houve grande avanço tecnológico que
ajudou em muito a humanidade. Ainda vivemos entre a vida e morte.
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