segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Entre a vida e a morte

Quando o primeiro astronauta americano deixou a marca do seu calçado em solo lunar, ele exclamou com todas as letras: “Um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco passo para a humanidade”. Apenas um passo. Isso é o que muitas vezes nos separa de um sonho à sua realidade, do presente ao futuro, do céu ao inferno e muitas vezes da vida para a morte, do que é temporal para a eternidade. Quantas vezes elevamos ou derrubamos uma pessoa com uma simples palavra. Com nossas palavras de encorajamento, de elogio, de apoio, podemos tirar uma pessoa da morte, ou seja, do seu claustro, da sua introspecção, para torná-la uma pessoa que volte a sonhar com a vida, com as flores e com outras pessoas. Mas o contrário também é verdade. Quantas vezes com nossas palavras negativas, pesadas e carregadas de incompreensão, deixamos outras pessoas ainda mais pra baixo do que já se encontravam. Isso é viver entre a vida e a morte. Há poder em nossas palavras. A vida e a morte estão no poder da nossa língua.
Há alguns que quando falam, suas palavras são como espada de dois gumes que penetram até a divisão da alma e do espírito, dividindo juntas e medulas e ferindo o nosso ser por completo, ou nós mesmos ferimos outros com o nosso falar. Mas também, ao mesmo tempo, podemos com nossas palavras atingir onde as mesmas palavras negativas foram, mas se pronunciarmos palavras de encorajamento, de bom ânimo, o efeito será animador, é claro, e com isso podemos tirar as pessoas de uma depressão prolongada, de um stress sem solução, de uma síndrome de pânico, enfim, nós falamos aquilo do que o nosso coração está cheio. Palavras não são simples palavras como dizem alguns personagens folclóricos por aí. Nossa palavras podem conduzir à vida ou à morte. Como é saudável ouvirmos palavras saudáveis. Ao ouvirmos alguns elogios, palavras de apoio mesmo diante de um fracasso, isso faz bem pra alma, renova nosso moral.
É bastante comum ouvirmos pessoas chamando outras de “burra”, ou de “besta” entre outros adjetivos pejorativos semelhantes a esses. Isso mata qualquer pessoa. Em determinados momentos podemos falar ou ouvir de paz com outras pessoas, e em poucos segundos após, podemos fazer ou sofrer ciladas dessa ou para essa pessoa. Nossa língua pode ser como uma flecha mortífera em nossas mãos. Com a mesma boca bendizemos a Deus em um momento e amaldiçoamos os homens feitos à sua imagem e semelhança em outro. As palavras de nossa boca, muitas vezes, impulsionadas por nossa língua felina, destilam favos de mel e ao mesmo tempo manam peçonha de áspide. Um pequeno órgão do nosso corpo é muitas vezes incontrolável, um pequeno membro que se gloria de grandes coisas, uma faísca que incendeia um bosque, mal que não se refreia. É como um leme de um navio que o controla, algo tão pequeno, mas direciona todo o seu movimento. Por isso é muito importante observarmos também quem fala, do que o simplesmente o que se fala. Uma pessoa com um bom moral é muito mais fácil acreditarmos em suas palavras. Houve um homem que viveu entre nós e sempre dizia: em verdade em verdade te digo...seu nome era Jesus Cristo, a pura verdade, Sua palavras são vida, contêm vida, nos dão vida e nos tiram da morte.

E por quê eu citei Neil Armstrong logo acima, o primeiro astronauta a pisar em solo lunar? Porque quando ele proferiu sua mensagem, muita gente não acreditou que ele estivesse em solo lunar. Houve muito comentário negativo, tais como: a bandeira tremulando (não existe atmosfera na lua) a maneira como caminhava, deveria ser saltitando devido a baixa gravidade, sua sombra refletida não estava em paralelo etc...Suas palavras a partir daquele momento movimentaram o universo, impulsionaram uma grande mudança em toda ciência tecnológica e científica, tanto na medicina como em pesquisas, que até nesse momento estamos vendo o progresso. E se a humanidade tivesse crido nos comentários negativos feitos a época do evento, e a corrida espacial tivesse sido paralisada, como estariam os resultados de toda essa pesquisa? Em que a humanidade seria beneficiada? Se o homem esteve ou não naquele momento em solo lunar, não sei, mas sei que após sua caminhada ao espaço houve grande avanço tecnológico que ajudou em muito a humanidade. Ainda vivemos entre a vida e morte. 

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