Diariamente assistimos estupefatos nos noticiários, cenas dantescas
do nosso cotidiano que mais parecem filmes hollywoodianos do que atos
de simples mortais. É inacreditável que seres humanos como somos, tenham dentro de si
tamanho ódio um pelo outro. E o mais impressionante é sabermos que
todos somos iguais, ou seja, passivos das mesmas atitudes que
assistimos. Jamais nos imaginamos cometendo as mesmas atrocidades que
presenciamos. Dentro de nós habita um urso em hibernação, não
pense que um dia ele não despertará. A violência faz parte da
nossa natureza. Se alimentarmos, ela se desenvolve e em pouco tempo
desperta o urso. O ser humano é como um vulcão inativo, mas não
extinto, a qualquer momento suas lavas explodirão e não podemos
medir o tamanho de tal devastação. Não podemos pensar que isso
seja apenas um “privilégio” dessa geração do século vinte e
um. A violência acompanha o ser humano desde a sua criação.
Hoje sabemos através de pesquisas científicas, que as piores atitudes de violência que tomamos, são decididas nos dez segundos imediatos a ofensa. Por essa essa razão, é necessário, antes de qualquer atitude, contar até dez, se necessário, contar outra vez, pois o resultado de um desses atos impensados pode carregar reflexos por toda a nossa vida. Não temos controle sobre nossos instintos selvagens. Basta sermos contrariados por motivos mais simples que sejam, já suscita-se as primeiras lavas incandescentes do vulcão. O urso começa a bocejar. A natureza humana desperta a natureza animal que temos e ficamos irracionais. A partir de então, o sangue sobe, adrenalina aumenta e ninguém nos segura. É comum ficarmos indignados com nossos semelhantes que cometem atos de barbárie e depois se arrependem. Muitas vezes é um arrependimento até genuíno, mas a nossa pessoa não aceita, como se nós, jamais fossemos incapazes de repetirmos tais atos.
Hoje sabemos através de pesquisas científicas, que as piores atitudes de violência que tomamos, são decididas nos dez segundos imediatos a ofensa. Por essa essa razão, é necessário, antes de qualquer atitude, contar até dez, se necessário, contar outra vez, pois o resultado de um desses atos impensados pode carregar reflexos por toda a nossa vida. Não temos controle sobre nossos instintos selvagens. Basta sermos contrariados por motivos mais simples que sejam, já suscita-se as primeiras lavas incandescentes do vulcão. O urso começa a bocejar. A natureza humana desperta a natureza animal que temos e ficamos irracionais. A partir de então, o sangue sobe, adrenalina aumenta e ninguém nos segura. É comum ficarmos indignados com nossos semelhantes que cometem atos de barbárie e depois se arrependem. Muitas vezes é um arrependimento até genuíno, mas a nossa pessoa não aceita, como se nós, jamais fossemos incapazes de repetirmos tais atos.
Puro engano. Aquele que está em pé, cuide que não caia. Somos
homens sujeitos às mesmas paixões, basta alimentarmos o urso dentro
de nós, e qualquer ofensa já é um grande filé filé-mignon para
ele. Basta não despertá-lo. A guerra urbana que somos envolvidos, é cenário apropriado para
batalhas violentas e reais que vivemos. O trânsito foi, é, e
acredito que sempre será, palco de grandes batalhas reais de
violência humana. Jovens despertam o urso, homens, mulheres,
verdadeiras damas, quando insufladas, despertam a ira do urso
interior. Pessoas idosas, seres humanos pacatos, simples, humildes,
religiosos, padres, monges, doutos ou iletrados, de todas as raças,
todos ao entrarem nesse cenário despertam o urso adormecido. Ninguém
está isento. Alguns que se dizem incapazes de matar uma mosca, mas
ao assumirem o volante de seus carros, transformam-se em ursos
indomáveis, verdadeiras feras assassinas quando acuam suas presas,
ou se defendem quando são acuados. Ninguém conhece ninguém. Uma
buzina, dependendo da maneira como foi soada, desperta a violência.
Uma
ultrapassagem, uma fechada, uma pequena colisão, uma demora no
farol, tudo isso é motivo para despertar o vulcão e o urso dentro
de nós. Outro palco de guerra que vivemos é o futebol. Diariamente
presenciamos jovens como se fossem gladiadores, combatendo com feras
para, se vencerem, continuarem vivos. Matam e morrem pelo seu time,
ostentando uma coroa de violência como se fossem troféus
conquistados merecidamente após um campeonato. Alguns até se
alegram ao notar sangue na face dos outros, fruto da sua violência.
Exibem-se diante das câmeras de televisão como verdadeiros heróis,
esperando apenas o sinal do polegar para baixo condenando à morte de
seus oponentes como nas arenas do velho circo romano. Há os que
dizem que essa violência desenfreada, é gerada por filmes, jogos e
outras coisas que assistimos com cenas de violência que gera isso
dentro de nós. Puro engano.
A
violência não entra em nós, ela está em nós. Acredito que até
possa ser despertada em razão dos fatos exteriores que presenciamos,
e por essa razão tornar-se avultada. A violência dentro de nós,
gera a violência fora de nós. Isso sem falarmos na violência
contra as crianças, contra as mulheres, contra os animais, contra a
natureza, enfim, parece que estamos vivendo no tempo do faroeste. O
planeta está semelhante a um barril de pólvora. Os homens estão se
explodindo e gerando mais violência em respostas de seus atos
insanos para si mesmo. Como afirmei anteriormente, isso não é
privilégio da era moderna. Desde quatro mil anos antes da era cristã
a violência já era a grande vilã na história da humanidade. Os
primeiros registros bíblicos, dão conta de um homem que por inveja,
e tomado de grande violência, matou o seu irmão a pedradas.
Outro não menos violento, matou um homem por feri-lo e um jovem
apenas porque pisou em seu pé.
A partir de então, episódios de violência tem se repetido de geração em geração, levando o próprio Deus criador do homem ao ver a violência e a maldade neles, exterminá-los através do dilúvio e começando nova geração. Mesmo assim, a violência não foi exterminada. Ainda restaram alguns seres humanos dentro daquela arca. A violência tem acompanhado toda a evolução da raça adâmica de maneira tão cruel, que já pouco tempo depois de sua geração, a terra já estava cheia dela. Razão pela qual o Deus da paz, resolveu dar cabo daquela geração. Cerca de sessenta anos depois do início da era cristã, um dos mais notáveis escritores bíblicos, o apóstolo Paulo, escrevendo aos romanos, alega em sua epístola que sabia que em sua carne, ou seja, dentro dele, não habitava bem algum e que queria fazer o bem mas não conseguia realizar. E que o mal que ele não queria fazer, ele fazia, e que não era ele que fazia, mas o pecado que habitava nele.
E por fim exclama, miserável homem que sou!. O Mestre-dos-mestres em determinado momento do seu viver, enquanto ensinava o povo, veio ao seu encontro dois grupos de religiosos com uma mulher apanhada em fragrante adultério. Trazendo-a até sua presença e cheios de grande violência nos corações, desejavam apedrejá-la. Mesmo sendo religiosos, Jesus os chamou de raça de víboras e ainda disse que eles tinham por pai ao diabo, e queriam agradá-lo, e que o pai deles, a saber, o diabo, era homicida desde o princípio, ou seja, matava homens. Creio que o Mestre-dos-mestres, conhece intrinsecamente cada parte do nosso ser.
A partir de então, episódios de violência tem se repetido de geração em geração, levando o próprio Deus criador do homem ao ver a violência e a maldade neles, exterminá-los através do dilúvio e começando nova geração. Mesmo assim, a violência não foi exterminada. Ainda restaram alguns seres humanos dentro daquela arca. A violência tem acompanhado toda a evolução da raça adâmica de maneira tão cruel, que já pouco tempo depois de sua geração, a terra já estava cheia dela. Razão pela qual o Deus da paz, resolveu dar cabo daquela geração. Cerca de sessenta anos depois do início da era cristã, um dos mais notáveis escritores bíblicos, o apóstolo Paulo, escrevendo aos romanos, alega em sua epístola que sabia que em sua carne, ou seja, dentro dele, não habitava bem algum e que queria fazer o bem mas não conseguia realizar. E que o mal que ele não queria fazer, ele fazia, e que não era ele que fazia, mas o pecado que habitava nele.
E por fim exclama, miserável homem que sou!. O Mestre-dos-mestres em determinado momento do seu viver, enquanto ensinava o povo, veio ao seu encontro dois grupos de religiosos com uma mulher apanhada em fragrante adultério. Trazendo-a até sua presença e cheios de grande violência nos corações, desejavam apedrejá-la. Mesmo sendo religiosos, Jesus os chamou de raça de víboras e ainda disse que eles tinham por pai ao diabo, e queriam agradá-lo, e que o pai deles, a saber, o diabo, era homicida desde o princípio, ou seja, matava homens. Creio que o Mestre-dos-mestres, conhece intrinsecamente cada parte do nosso ser.
Por
isso a sua proposta é de uma mudança interior para que nossos atos
exteriores possam receber as vantagens dessa transformação. Se eu
mudo interiormente, não preciso de nenhuma lei exterior me dizendo
como agir. Eu sou o que sou. Sem a violência dentro, não existe a
de fora. Alguns países proíbem que seus policiais façam uso de
armas. Alegam que violência gera violência. Mas nada muda o
comportamento de seus cidadãos. Concluo então, que essa violência
que vivenciamos, é inata dos humanos, e que regras ou leis
exteriores, são incapazes de dominá-la, e que nenhum ser humano,
por melhor que se conclame, pode evitá-la. Somos violentos por
natureza. Humanamente falando, não temos saída. A própria ONU,
criada para manter a paz entre os povos, não se entende. Mas Deus
não criou o homem violento. Ela entrou nele (não cabe aqui
detalhar), mas através Dele mesmo, podemos dar a outra face. Nele
está a verdadeira paz, a mansidão, o domínio próprio, o amor
fraternal, a longanimidade, bondade, paciência,
tolerância...etc...etc...
Por isso, nossa esperança está nessa vida em nós. Essas virtudes
divinas, que foram praticadas pelo homem Jesus, em nós existindo e
aumentando, gerará um mundo de paz e sem violência, sem presas e
sem predadores. Eu mudando, o mundo mudará. Nós, tendo a nossa
natureza transformada, podemos mudar novamente a história da
humanidade. A violenta lagarta se transformará em uma linda
borboleta. Essa também é a esperança do próprio Cristo. Sei que
não é sonho, mas um dia, e pela eternidade, teremos um mundo de
justiça e paz, onde as crianças brincarão com o basilisco e a
áspide, o leão andará junto com o cordeiro, o urso e a vaca
pastarão juntos. Nunca mais se ouvirá de violência nessa terra.
Que esse homem criado a imagem e a semelhança do seu criador, se
volte para Ele e viva com Ele. Afinal para isso ele foi criado, para
expressá-lo nessa terra. Chega de violência.
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